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Foto do escritorMiho Mihov

5 atitudes que ajudam a integrar emoções intensas

A integração ou digestão das nossas emoções é essencial para a nossa saúde mental e física e para o nosso processo espiritual de despertar da consciência. As emoções, tanto prazerosas quanto desagradáveis, quando não processadas deixam impressões e memórias no nosso corpo energético, que chamamos de traumas.


Na base de uma visão tântrica, para fortalecer o nosso corpo energético, aumentar a nossa vitalidade e melhorar a nossa resiliência e capacidade de lidar com qualquer experiência, sugiro aplicar as seguintes atitudes em relação às emoções que surgem:


1. Reconhecer sem julgar:

No primeiro momento é importante tomar consciência da emoção que está presente, aceitar que ela está aqui e ao mesmo tempo não julgar ela como boa ou ruim, positiva ou negativa. A emoção é pura energia em movimento (e-moção). Ela não é boa ou ruim. Ela é bela e viva como mais uma manifestação da consciência divina.


2. Deixar fluir:

Toda energia que está no nosso corpo precisa de espaço para se movimentar. Da mesma forma que ela surge dentro do campo da consciência, se não existir resistência da nossa parte ela vai ser digerida e reabsorvida de volta para a fonte. Sempre é bom lembrar que tudo que tem seu início tem seu fim também.


3. Sentir integralmente sem se apegar às narrativas:

Para integrar a emoção não precisamos analisar e entender os porquês e os comos. Tentar racionalizar, justificar ou julgar é uma forma de evitar entrar em contato com a emoção. Em vez disso é preciso sentir as sensações nuas e cruas que a energia gera no corpo. É contração, é pulsação, é peso, é calor, é dor, é prazer? Qual é a percepção direta da energia antes de pensar sobre a situação, culpar, vitimizar, justificar, julgar ou racionalizar de qualquer maneira?


4. Escutar a inteligência do corpo:

Às vezes quando tem muita energia emocional no corpo precisamos movimentar e nos expressar livremente e conscientemente, de uma forma que seja segura e não machuque ninguém. Alguns exemplos são dançar, andar ou correr, gritar, chorar, rir, pular, socar (almofadas). Outras vezes precisamos deixar o corpo quieto e deitar numa posição que regule e acalme o nosso sistema nervoso. O convite é escutar o teu corpo e perguntar o que ele precisa para deixar a energia fluir livremente.


5. Não seja rápido em tentar resolver de forma externa uma situação relacional que engatilhou uma emoção:


Aqui primeiro precisamos distinguir se a emoção é gerada pela situação ou pela narrativa que contamos sobre a situação. Existem raros momentos na vida que o medo em uma situação de perigo pode nos salvar, e em casos assim não há tempo a perder.


Porém, na maioria dos casos o que gera a emoção é a nossa narrativa ou interpretação equivocada sobre o que está acontecendo. Por isso é essencial primeiro digerir e integrar antes de tentar resolver externamente através de fala ou ação reativa. Isso é especialmente válido para momentos de conflitos interpessoais. Existe lugar para comunicação de acordos, necessidades e limites, mas o melhor momento para isso é quando a energia se acalma.


Espero que esses princípios te ajudem na arte de lidar com as experiências intensas na vida.


~ Miho Mihov


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